Nora Roberts

Autora: Nora Roberts

N.º de Páginas: 286

Editora: Harlequin

Estrela Cativa

 


 Opinião: 
Eis a continuação da trilogia “As Estrelas de Mithra”. Neste 2º volume conhecemos M. J. O’Leary, uma das melhores amigas de Bailey James (que conhecemos no 1º volume), uma mulher destemida, batalhadora e que não tem medo de dizer e fazer o que pensa.
 
Quando vê a sua casa invadida por um desconhecido que tenta à força algemá-la, fica completamente fora de si e não se rende facilmente. Apesar de perceber que aquela mulher é um osso duro de roer, Jack Dakota não desiste, pois trata-se de um caçador de recompensas e não quer abdicar do seu prémio.
 
Mas as coisas não se adivinham tão simples como parecem inicialmente e ambos apercebem-se de que estão metidos numa grande confusão. Juntos vão tentar descobrir quem lhes armou a cilada e tentar destrinçar o novelo de lã em que estão enredados.
 
Este 2º volume agradou-me mais que o 1º, embora não morra de amores pela trilogia. Mas posso afirmar que as personagens são mais consistentes e que a história é irrequieta, pois os protagonistas não param um minuto sossegados.
 
Em breve lerei o 3º volume para saber como termina a trilogia.
  3 *** Sinopse: Tudo indicava que aquela sedutora e ardilosa mulher não era assim tão inocente… tudo excepto o seu coração cativo. Deveria ser uma tarefa fácil…A única coisa que tinha de fazer era apanhar uma mulher bonita que violara a liberdade condicional e que nem sequer se incomodava em esconder-se. Mas o cínico caça-recompensas Jack Dakota descobriria muito em breve que com M.J. O’Leary nada seria fácil... e este caso também não. Alguém lhes prepara uma armadilha. De repente, encontravam-se algemados um ao outro e tinham dois assassinos a soldo no seu encalço. Como se isso não bastasse, M.J. recusava-se a falar, inclusive depois de Jack encontrar um gigantesco diamante azul na sua mala.


O presente não é tão garantido como parece

 

Autora: Nora Roberts
N.º de Páginas: 272
Editora: Harlequin 
Opinião:
Imaginem o que seria assistirem a um acontecimento tão traumático nas vossas vidas que o vosso inconsciente bloqueava de tal forma as vossas memórias que ficavam com amnésia. Muito mau, não vos parece? Pois é, foi exactamente isso que aconteceu com Bailey James.

Sem saber o que fazer ao encontrar imenso dinheiro e um enorme diamante dentro da sua mala, Bailey resolve procurar um detective, Cade Parris, que a ajude a descortinar o que se passou.


Contudo, recordar o que a levou até ali não irá revelar-se uma tarefa fácil.


Este livro é o 1º de (mais) uma trilogia desta autora, chamada “As Estrelas de Mitra. Embora tenha gostado do livro, não fiquei deslumbrada. A escrita é fluida como é habitual mas parece acontecer tudo muito depressa. A ver vamos como serão os restantes 2 volumes!

3 ***


Sinopse:

Como ia desenredar aquele mistério se a cada passo que dava tropeçava com o seu próprio coração? Bailey James não se recordava de nada, nem sequer sabia quem era. Mas saltava à vista que estava metida numa confusão. Numa enorme confusão! E necessitava desesperadamente da ajuda de Cade Parris para sair dela com vida e descobrir como é que se envolvera naquela trapalhada. Desde que pusera os seus olhos na frágil beleza de Bailey, o impassível detetive privado Cade Parris tinha a sensação de que era ele que estava prestes a esquecer-se de quem era. Apostaria qualquer coisa em como Bailey não tinha cometido nenhum delito. Mas o que fazia ela com tanto dinheiro e um diamante do tamanho de um punho?

O Azul da Baía


Até Sempre, Quinn


Autora: Nora Roberts
N.º de Páginas: 272
Editora: Saída de Emergência 
(Chá das Cinco)


Opinião:


Hoje dei por concluída esta tetralogia deliciosa da Nora Roberts. Foi tão bom regressar à Baía de Chesapeake! Voltar a sentir aquela brisa doce, morar à beira mar, velejar em águas mansas, passear na pitoresca vila de S. Cristóvão e reencontrar velhos amigos. A autora sabe mesmo fazer-nos sonhar e ficar com vontade de conhecer as lindas paisagens que descreve. A dada altura dou por mim com vontade de entrar pelo livro adentro e visitar cada local e conhecer cada uma das personagens.

Ao longo da saga fomos assistindo ao crescimento de Seth, o novo membro na família Quinn e as reviravoltas que a vida (a sua e a dos seus irmãos) vai sofrendo. Mas é neste quarto e último livro da série que conhecemos Seth mais de perto. É aqui que se desvendam todos os mistérios acerca do rapaz que uniu (mais do que nunca) os irmãos Quinn e mudou a vida irremediavelmente esta família.
Seth foi o quarto rapaz que Ray Quinn acolheu na sua casa, e na sua vida, como se fosse seu filho. À semelhança dos restantes rapazes que Ray adoptou, Seth também traz muitas mazelas no corpo e na alma que moldaram o seu carácter.
Em O Azul da Baía conhecemos o homem em que Seth se tornou, um famoso e viajado pintor, que decide voltar para junto da família. Enquanto esteve a viver na Europa, S. Cristóvão recebeu um novo habitante, Drusilla, uma mulher que é florista e tão deslumbrante como as flores que vende. Umas vezes tão doce como uma margarida, outras tão acutilante como os espinhos de uma rosa. Juntos, Seth e Dru vão explorar as suas fragilidades e tentar pintar um novo futuro, apesar do passado tempestuoso que teima em persegui-los.
A série termina da melhor forma e já deixou saudades. Até sempre, Quinn!

4 ****

Sinopse:


Seth chegou finalmente a casa. Depois de uma infância complicada com uma mãe toxicodependente, foi acolhido pela família Quinn e cresceu com três irmãos mais velhos que o protegeram e amaram. Agora, um homem feito e de regresso da Europa, Seth instala-se perto dos seus irmãos. O seu sonho? Uma casa branca, um barquinho na doca, uma cadeira de baloiço no alpendre e um cachorro a seus pés. Mas muita coisa mudou na pequena vila desde que Seth partiu para a Europa e a mais intrigante de todas é a presença da jovem Dru Banks. Uma rapariga da cidade que abriu uma loja de flores junto ao mar. Em Seth ela vê um desafio a que não consegue resistir. Mas há uma tempestade no horizonte que vai testar esta relação aos limites.

Repleto de emocionantes momentos familiares, de muito romance e de um toque de tensão, O Azul da Baía é um livro maravilhoso que volta a confirmar Nora Roberts como a melhor escritora romântica da actualidade.



Amor de Verão

Autora: Nora Roberts

Páginas: 222

Editora: Harlequin

 

 

Opinião:

 

Apesar da história ser leve este é um bom livro para ler agora que o bom tempo, finalmente, está a dar um ar da sua graça.
 O livro é sobre dois afamados fotógrafos profissionais, Bryan Mitchell e Shade Colby, que são convidados a fazer um trabalho conjunto: um álbum de fotos de vários locais dos E.U.A.. A tarefa não parece difícil, sobretudo, porque ambos admiram o trabalho do outro. Mas nem sempre é fácil lidar com alguém com uma personalidade muito vincada. Muito menos quando a convivência se prolonga por três infindáveis meses.
 No entanto, três meses é muito tempo e tudo poderá mudar. Até mesmo o facto de se achar que três meses é muito tempo… =) 

3 ***

Sinopse:
Uma viagem muito especial, com muitos percalços e muitos encontros tórridos… Um verão a viajar por toda a América com o cínico, cáustico e impaciente fotógrafo Shade Colby não era precisamente um sonho para Bryan Mitchell, fotógrafa da revista Celebrity, antes pelo contrário. Confinados ao limitado espaço do carro, a viajar de um lado para o outro sem parar de fazer fotografias, a situação estava a ponto de rebentar. Tinham um trabalho para fazer, mas não conseguiam chegar a acordo em nada… exceto na atração selvagem que sentiam um pelo outro.


“Porto de Abrigo”

Autora: Nora Roberts
Chancela: Chá das Cinco
Saga/Série: A Saga da Baía de Chesapeake  Nº: 3
Nº de Páginas: 272



Opinião:

Quando lemos vários livros de uma saga/trilogia é frequente termos um preferido. Há sempre um livro que nos toca mais, quer pela profundidade de sentimentos que desperta em nós quer pelas personagens que o compõem. Há situações em que nos revemos por já as termos vivenciado e há sentimentos ou formas de reagir a essa mesmas situações que reflectem, por vezes, as mais recônditas facetas de nossa maneira de ser.

“Porto de Abrigo” é um livro com o qual me identifiquei bastante. E, dos três livros da saga que li até agora, é o meu preferido. Neste livro a trama densifica e o turbilhão emocional das personagens envolvidas intensifica-se. Adorei conhecer melhor o Phillip e perceber que apesar da infância conturbada ultrapassou os seus traumas. Phillip é um publicitário que está habituado a uma vida recheada de pequenos luxos como um bom vinho, jantares sofisticados e encontros com mulheres deslumbrantes.

Contudo, toda esta boa vida termina quando se vê obrigado a passar a semana em Baltimore, onde trabalha, e passar os fins-de-semana em Chesapeake para ajudar na educação de Seth, o mais novo membro da família Quinn e trabalhar no estaleiro naval que detêm.

O lado feminino da história é pautado por uma personagem, a meu ver, muito bem delineada: a psicóloga Sybil Griffin. Reputada pelos vários livros que tem publicados, Sybil é uma excelente observadora, sempre atenta às pessoas que a rodeiam e aos ambientes em que se move. Inicialmente parece-nos que esta jovem mulher se encontra naquela cidade com o intuito de recolher informações para o seu novo livro. À medida que vamos avançando na leitura percebemos que há um motivo escondido para esta viagem que ao ser revelado vai causar um enorme tumulto na família Quinn.

É nessa altura que ficamos a conhecer a alma de Sybil a nu. Percebemos, então, que a confiante Sybil afinal também possui fraquezas e possui emoções e sentimentos ocultos dos quais nem tinha conhecimento. Não posso deixar de enaltecer o talento da escritora na construção de uma personagem tão real e complexa, de modo que chego a identificar-me com as suas atitudes perante certos problemas.

Até agora este é o livro que considero mais intenso desta saga. Uma verdadeira preciosidade que nos leva a reflectir sobre a nossa verdade interior e a necessidade (ou não) de colocarmos a alma a nu e nos entregarmos aos outros sem pudor.

4 ****


Sinopse:

 

Phillip é o único dos três irmãos Quinn que ainda se mantém solteiro. Com muita força de vontade, vai conseguindo conciliar um emprego exigente com os novos deveres familiares, ou seja, ajudar a cuidar de Seth, o irmão adoptivo. Quando a Dra. Sybil Griffin aparece na vila com o objectivo de pesquisar para um livro que pretende escrever, Phillip não pode deixar de reparar nela, afinal, Sybil é uma mulher misteriosa que agita os seus sentidos e ameaça roubar o seu coração. E se é verdade que Sybil também não pode negar a atracção que sente pelo carismático Phillip, o segredo que a liga ao jovem Seth pode deitar tudo a perder... e destruir a própria família Quinn.


“Marés Altas”

 
Autora: Nora Roberts

Chancela: Chá das Cinco
Saga/Série: A Saga da Baía de Chesapeake  Nº: 2
Nº de Páginas: 272


Opinião:

O segundo livro que li da saga da Baía de Chesapeake conta a história de Ethan, um dos irmãos Quinn. Ethan é um homem calmo, reservado e muito ponderado. Tão ponderado que a sua passividade perante algumas situações me dava de entrar pelo livro dentro e gritar: “Acorda! Mexe-te! Decide-te!”. Como contraponto temos uma protagonista do sexo feminino muito resoluta e pela qual Ethan nutre uma paixão há diversos anos.

Gosto de livros em que as personagens femininas apesar de ressumbrarem fragilidade são destemidas, lutadoras e empreendedoras. Assim é Grace, a mulher por quem Ethan está apaixonado. Grace não teve uma vida fácil. Casou muito nova, teve uma filha e pouco tempo depois acabou por divorciar-se, acabando por ficar com a criança a seu cargo. Mas as adversidades nunca a fizeram baixar os braços nem deixar de lutar por um futuro melhor para ambas.

Gostei mais das personagens deste livro do que do anterior desta série (“Levado pelo Mar”) pois são mais ternurentas e afáveis. Um dos grandes pontos a favor do livro é a evolução da relação dos irmãos Quinn, que se mantêm unidos contra toda e qualquer adversidade que possa surgir. Um livro doce que me deixou com vontade de conhecer o resto dos elementos da família Quinn.

3 ***


Sinopse:

Esta é a história de três irmãos que regressam a casa para honrar o último pedido do seu pai: tratar e educar Seth, um rapaz problemático que precisa urgentemente de uma família. Mas regressar a casa vai ensinar aos três irmãos mais do que alguma vez sonharam sobre o verdadeiro significado da família.
Dos três homens, Ethan era o que partilhava com o pai o amor pela costa de Maryland. E agora que o pai partiu para sempre, Ethan está determinado em fazer do negócio da família - a construção artesanal de barcos - um sucesso. Mas talvez esse nem seja o seu maior desafio... 
É que para além de Seth precisar de si mais do que nunca, há uma mulher que Ethan sempre amou mas nunca acreditou poder possuir. Conseguirá Ethan enfrentar um passado doloroso para criar o futuro com que sempre sonhou?





“Levado pelo Mar”

 
Autora: Nora Roberts
Chancela: Chá das Cinco
Saga/Série: A Saga da Baía de Chesapeake  Nº: 1
Nº de Páginas: 288

Opinião:

Começo por confessar-vos que esta não foi a primeira vez que li este livro. Já o tinha lido há cerca de 4 anos atrás e, na altura, detestei a história e as próprias personagens. Achei-as presunçosas, pedantes, petulantes… Sobretudo a protagonista feminina, Anna Spinelli. Quando acabei de o ler achei o livro deprimente e não fiquei com vontade de ler mais nenhum desta saga.

Mas, como costumo dizer, há momentos para tudo. Mesmo para ler determinados livros. E, pelos vistos, a altura em que li este livro pela primeira vez não era a ideal.

Contudo, como li tantos comentários positivos à série, apesar da minha má experiência com o 1º livro, achei que deveria comprar os restantes para ler e deixar-me “levar-me pelo mar” uma vez mais. E assim foi!

Afinal parece que às vezes há possibilidade de se causar uma boa 2ª impressão. Adorei a segunda leitura que fiz. Vi o livro com outros olhos. Gostei imenso da personalidade do Cameron, pois embora tenha entrado em choque e se tenha sentido desorientado quando descobre que tem um irmão mais novo que desconhecia e do qual tem de tratar, arregaça as mangas e luta com unhas e dentes pelos direitos da família Quinn.

É comovente a forma como o amor transforma as pessoas e como estas são capazes de adaptar a sua realidade devido às responsabilidades que assumem.

A Anna Spinelli também surgiu aos meus olhos de forma diferente, mostrando ser uma mulher de sangue latino, muito confiante em si mesma, com mão para a cozinha e uma personalidade bem vincada.

Valeu a pena reler este livro e tornar-me íntima da família Quinn!

4 ****



Sinopse:

Levado pelo Mar conta a história de três irmãos, Cameron, Ethan e Philip, antigos jovens delinquentes adoptados por Raymond e Stella Quinn. Os irmãos são tão diferentes uns dos outros quanto é possível, mas têm em comum um imenso amor pelo casal que os adoptou e criou. Agora, adultos e por conta própria, têm de voltar à casa da família para honrar o último pedido do pai...
Campeão de corridas de barcos, Cameron Quinn viajou pelo mundo esbanjando as suas vitórias em champanhe e mulheres. Mas quando na hora da morte o pai o chama para cuidar de Seth, um jovem problemático como ele já fora um dia, a sua vida dá uma reviravolta. Depois de anos de independência, Cameron tem de reaprender a viver com os irmãos, enquanto luta para cozinhar, limpar e cuidar de um rapaz complicado.
Antigas rivalidades e novos ressentimentos despertam entre os irmãos, mas tudo terão de fazer para que Seth não saia prejudicado. Pois no final, será uma assistente social que decidirá o destino de Seth e, tão dura quanto bonita, ela tem o poder de unir os Quinn... ou de os separar para sempre.



"Rosa Irlandesa"


Autora: Nora Roberts
Páginas: 318
Editora: Harlequin 



Opinião:

Este livro é o 2.º da trilogia Corações Irlandeses que, tal como o anterior, é ambientado entre a Irlanda e os EUA. Aqui, acompanhamos a vida de Erin, uma prima de Adélia (que conhecemos no 1.º livro) que reside com os pais e os irmãos numa localidade remota da Irlanda.

Os dias de Erin são ocupados entre a ajuda que dá à família na sua quinta e um part-time na pousada da Sr.ª Malloy, onde ganha algum dinheiro extra. Mas, para uma pessoa ambiciosa, uma vida centrada no trabalho braçal não é suficiente. Erin sonha com uma vida diferente, em que possa viver numa grande cidade e ganhe um bom salário a trabalhar num escritório de contabilidade.  

A oportunidade para mudar de vida acaba por surgir mais cedo do que Erin esperava, através de Burke Logan, um amigo de Travis (o marido de Dee) que se encontra também de visita à Irlanda. Burke é dono de um rancho e criador de cavalos. Para ele, a vida deve ser levada ao sabor da maré, sem nunca criar raízes em sítio nenhum. Ora está hoje aqui como amanhã está do outro lado do mundo. Não há nada nem ninguém que o prenda. No momento em que conhece Erin sente-se irremediavelmente atraído por esta mulher fogosa e não resiste a convidá-la para trabalhar como contabilista no seu rancho. A nossa heroína considera que esta é uma oportunidade de ouro para mudar de vida e agarra-a com fervor.

Os sentimentos entre os protagonistas acabam por evoluir e aquilo que, inicialmente, parecia uma atracção meramente física transforma-se em qualquer coisa de verdadeiramente perturbadora para qualquer um deles. Se por um lado Erin acaba por aceitar que não sente uma mera atracção, por outro Burke não se rende à ideia de se sentir preso uma mulher e a uma vida de família convencional.

Mas o mundo das corridas de cavalos é traiçoeiro, gera muitas invejas e lutas de interesses, acabando por envolver pessoas inocentes nestes conflitos. São precisamente esses conflitos que levam Burke a aceitar que Erin não tem um carácter passageiro na sua vida. Será que ainda está a tempo de voltar atrás nessa decisão? Deixo que sejam vocês a descobrir essa resposta.

Sendo um livro de bolso que tem um número de páginas contadas, as histórias acabam por ter de ser encolhidas e comprimidas, de forma a caberem naquele formato. Neste livro sente-se muito isso, tanto na forma como Burke e Erin se conhecem como na forma como o seu relacionamento evolui e se precipita página após página, obrigando-nos a uma leitura a correr. Parece que está um dia demasiado ventoso e, subitamente, nos escapa um papel da mão que não podemos perder. Corremos freneticamente atrás dele mas, cada vez que estamos a apanhá-lo ele nos escapa de novo das mãos e temos de correr ainda mais para o apanhar. Tudo isto para no fim descobrirmos que afinal aquele papel não era importante.

3 ***




Sinopse:

Poderia esta encantadora rosa irlandesa conquistar o coração do seu insensível marido?
A bela e audaz Erin McKinnon aceitou a proposta de casamento de Burke Logan e a sua fria promessa de segurança e riqueza. Burke Logan era um jogador, e a sorte tornara-o dono da Three Aces, uma das melhores coudelarias de Maryland. Ele viajou até à Irlanda para comprar cavalos, mas uma troca de olhares com Erin McKinnon's foi o pronuncio de que regressaria à América com muito mais do que cavalos. Erin McKinnon tinha os seus sonhos e as suas ambições, mas não tinha qualquer intenção de deixar a pequena cidade de Skibbereen! Ela sabia que Burke tinha todos os trunfos e que ir com ele para a América era uma proposta que ela não podia recusar. Burke Logan era um jogador, e desde o momento que os seus olhares se cruzaram, Erin soube que, mesmo que perdesse, acabaria por ganhar.



“Fumo Azul”


Autora:  Nora Roberts
Editora: Chá das Cinco
Nº de Páginas: 416

Opinião:

Sou fã dos livros da Nora Roberts. Os livros dela fazem-me sonhar e permitem-me viver outras vidas de forma intensa. E se, por vezes, me assolam dúvidas acerca da qualidade de algumas das histórias ou dos livros que escreve, “Fumo Azul” vem confirmar que de facto Nora Roberts é muito boa naquilo que faz.

Este livro despoletou em mim uma mescla de sentimentos e emoções à medida que ia avançando na leitura. Se, por um lado, sentia raiva pelo facto da família de Reena ter sido despojada do seu ganha-pão por uma questão de vingança, por outro sentia-me surpreendida pela força e determinação demonstrada por esta personagem em ajudar a família e nunca desistir dos seus sonhos.

O livro ajudou-me também a ter uma perspectiva diferente sobre outro tema: a piromania. Sempre me fez confusão como que é as pessoas podem ter prazer em pegar fogo a alguma coisa e vê-la destruir-se e decompor-se. Contudo, o livro faz-nos perceber que de facto há certo fascínio neste elemento da natureza, quer pelos seus diversos matizes quer pelos efeitos que consegue fazer. E é devido a esse fascínio pelo fogo e pela vontade de salvar pessoas que Reena se torna bombeira e consegue integrar a brigada especial de incêndios.

Uma das riquezas deste livro é o facto de acompanhamos a vida da protagonista e da sua família ao longo dos anos e percebermos como é que os acontecimentos do passado condicionam e formatam as escolhas e vivências destas personagens. Reena prova ser uma mulher a toda a prova e, apesar dos contratempos, consegue dar sempre a volta por cima.

No entanto, há pessoas que não conseguem ultrapassar os ressentimentos do passado, estando sempre à espreita de uma nova oportunidade para mostrar o ódio que sentem pelos outros. Pessoas infelizes, ressabiadas, mesquinhas, incapazes de perdoar e amar o próximo e que consideram que tudo o que os outros fazem é com intenção de os atingir. Quando os actos de vingança polvilhados de requintes de malvadez começam a surgir de todas as frentes, Reena sente que não tem capacidade para lidar sozinha com a situação, sobretudo, quando o bem-estar daqueles que ama está em causa.

Um livro fenomenal que prova, mais uma vez, o valor inestimável de Nora Roberts.

5*****




Sinopse:

O incêndio que destruiu o negócio da família da jovem Reena Hale mudou a sua vida para sempre. Vizinhos e amigos ajudaram os Hale a reconstruir o que perderam, mas ao testemunhar a beleza destruidora do fogo, Reena decide dedicar-lhe a sua vida. Mas ela não é a única a sentir-se fascinada pelas chamas. Há mais alguém seduzido por esse poder, alguém obcecado não só em conquistar o fogo, mas em o usar para uma vingança brutal. Quando a jovem realiza o sonho de se tornar bombeira, descobre que é o maior desafio que alguma vez viveu... com excepção da sua vida amorosa, claro. Até que conhece Bo Goodnight. Ele é diferente e, agora que encontrou Reena, não a quer deixar ir. Infelizmente há outro homem interessado nela. Alguém que a persegue com uma série de crimes horrendos. E enquanto Reena tenta localizar a origem de tanto ódio contra si, terá que enfrentar um inferno, mil vezes pior do que o fogo.



"Fogo Irlandês"


Opinião:

"Fogo Irlandês" é o primeiro livro de uma trilogia da Nora Roberts chamada Corações Irlandeses. Trata-se de um livro pequenino, que se lê rapidamente e que, mais uma vez, confirma o fascínio da escritora pela Irlanda e pelo seu povo.

Se gostam de cavalos e do mundo das corridas este é um livro que vos irá certamente agradar, visto que a acção se ambienta numa propriedade da Virgínia para onde Adelia (a personagem principal) se muda após a morte da sua avó paterna. Ao ficar sem família na Irlanda Dee (como é carinhosamente chamada pela família) decide ir viver com o seu tio nos E.U.A., dado ser o seu único parente vivo. Ao chegar à quinta Adelia fica maravilhada com a paisagem e com a possibilidade de cuidar dos cavalos que Travis Grant, o proprietário daquela fazenda, possui.

A mudança na vida de Dee é grande pois tem de se adaptar à nova realidade e ao mau-feitio de Travis Grant, com quem antipatiza desde o início.

No fundo o livro conta-nos mais uma história de amor, ambientada entre cavalos e feno, ao estilo de Nora Roberts. Apesar do ambiente de corridas de cavalos ser engraçado, a história construída à volta deste mundo pareceu-me um pouco original e não acrescenta nada de novo.

3***

Sinopse:

Foram para a América à procura do seu destino e descobriram o amor.
Ele decidira domar a fogosa irlandesa...
«Vem para a América. Agora a tua casa é aqui.» Fora o que escrevera o tio de Adelia Cunnane na sua última carta. Então, Adelia decidira deixar a Irlanda e partir para o que ele lhe descrevera como a melhor coudelaria de Maryland. Adelia concordava com o tio no que dizia respeito à quinta. Mas o que devia pensar do dono, Travis Grant? Ela sabia que conseguia dominar o cavalo mais forte. Vira a ternura dos seus olhos quando nascera um potro. O forte temperamento de Adelia Cunnane acendeu uma chama no coração de Travis Grant. Agora, o orgulhoso e poderoso proprietário do rancho Royal Meadows decidira domar a fogosa irlandesa... e torná-la sua. No entanto ele pretendia uma submissão à qual ela não estava preparada para ceder, pelo menos enquanto ele não pronunciasse as palavras que ela desejava ouvir.

Sem comentários:

Enviar um comentário